sábado, 15 de agosto de 2009

Geraldo Filme (Geraldo Filme de Sousa)

UM ACHADO NO YOU TUBE






Inicialmente compunha sambas-enredos para o Cordão Carnavalesco Paulistano da Glória. Mais tarde, participou da transformação do bloco em escola de samba, sendo um de seus fundadores.

Ex-diretor de carnaval da Escola de Samba Colorado do Brás.

Foi campeão pela escola Vai-Vai com o samba-enredo "Solano, vento forte africano", em homenagem ao poeta Solano Trindade. Por essa época atuou também como diretor da escola.

Em 1975 Clementina de Jesus ganhou o prêmio de "Melhor Intérprete" no "Festival Abertura", da TV Globo, com a composição "A morte de Chico Preto".

Em 1980, aos 52 anos, lançou pela Eldorado o primeiro LP, "Geraldo Filme", que contou com textos do teatrólogo e escritor Plínio Marcos e gravou várias de suas composições, como "Vai no Bexiga pra ver", "A morte de Chico Preto", "Reencarnação", "Vamos balançar" e "Garoto de pobre", entre outras, de sua autoria, interpretando também "Tristeza do sambista", de Osvaldo Arouche e Walter Pinho. Mais tarde, em parceria com Plínio Marcos, montou o espetáculo "Balbina de Yansã" e um musical de grande sucesso, "Pagodeiros da Paulicéia".

No ano de 1982 gravou o LP "Canto dos escravos", com Tia Doca e Clementina de Jesus, disco no qual interpertaram cânticos dos escravos de Minas Gerais, recolhidos pelo pesquisador Aires da Mata Machado Filho e lançado pela gravadora Eldorado.

Foi fundador da Escola de Samba Unidos do Peruche para a qual compôs o samba-enredo "Samba de bumbo de Pirapora". Para o amigo e compositor da escola, Pato N'Água, no dia de sua morte, compôs "Silêncio no Bexiga". A música fez parte do CD "Beth Carvalho canta o samba de São Paulo, volume I", lançado pela gravadora Velas em 1994. No mesmo disco foi incluída outra composição de sua autoria, "Tradição", gravada com a participação do autor e da Anhembanda, banda carnavalesca do centro Anhembi. No mesmo ano, participou do show com sambistas da velha guarda, no estádio do Anhembi.

Em 1999, Osvaldinho da Cuíca incluiu "Batuque de Pirapora", de sua autoria, no CD "História do samba paulista", que reuniu Osvaldinho da Cuíca, Thobias da Vai Vai, Aldo Bueno e Germano Mathias. O CD foi lançado pelo selo CPC-UMES com grande festa na Choperia do Sesc Pompéia, em São Paulo.

No ano de 2002 a cantora gaúcha Elizah regravou com sucesso "Batuque de Pirapora".

Em 2003 a gravadora Eldorado reeditou único disco solo através da coleção "Memória Eldorado".

No carnaval de 2005 o compositor foi homenageado no Sesc Ipiranga através do projeto "Geraldo Filme - Carnaval e Tradição", que contou diversos eventos cênicos, musicais e visuais, como shows, vídeos e uma exposição sobre sua vida e obra. A exposição iconográfica apresentou fotos, material jornalístico e discografia completa. Vários amigos e parceiros deram depoimentos através de um programa de comunicação visual: o músico Osvaldinho da Cuíca e o diretor Heron Coelho. Em um dos dias do evento aconteceu uma roda de samba com o grupo Nó na Madeira, conduzido pela cantora Paula Sanches. No repertório, sambas históricos de Geraldo Filme, como "Silêncio no Bexiga" e "Eu Vou Mostrar", além de sambas de outros compositores paulistanos. Nos dias finais do evento aconteceu o espetáculo cênico-musical "Geraldo Filme - da senzala à favela - do quilombo ao século pós-progresso dos arranha-céus", com a cantora Marília Medalha, o cantor e ator Celso Sim e o grupo teatral Companhia de Domínio Público, abrangendo as fases regional e urbana do compositor, com direção e roteiro de Heron Coelho. Ainda em 2005 o compositor foi alvo de outras homenagens: A TV Cultura, de São Paulo, apresentou no programa "Cultura Documento", realizado em 1998 e dirigido por Carlos Cortez, o filme "Geraldo Filme", uma co-produção da TV Cultura com o CPC da UMES e a produtora Birô de Criação.











Um comentário:

joana disse...

Pela amor de Deus alguem tem como postar o Geraldão no PRograma ensaio novamente?