sábado, 8 de maio de 2010

Núcleo de Samba Cupinzeiro


1 - Lamento Negro (Edu de Maria / Bruno Ribeiro)
2 - História e Tradição (Edu de Maria / Bruno Ribeiro)
3 - Aparências (Alfredo Castro / Edu Fiorussi)
4 - Prioridade (Edu de Maria / Bruno Ribeiro)
5 - Bar do Pachola (Edu de Maria / Bruno Ribeiro)
6 - Sem Lágrimas (Alfredo Castro)
7 - Maior que a Cor (Anabela)
8 - Samba Infinito (Edu de Maria)
9 - Meu Coração Vacilou (Edu de Maria / Bruno Ribeiro)
10 - Alma do Samba (Edu de Maria / Bruno Ribeiro)
11 - O Samba Chama (Anabela)
12 - Pra Ficar de Pé (Alfredo Castro)



e para quem não conheçe um video com um samba deles


sexta-feira, 7 de maio de 2010

Demônios da Garoa - Interpretam Adoniran Barbosa

Demônios da Garoa - Interpretam Adoniran barbosa
1974 Alvorada LP

01 Saudosa Maloca (Adoniran Barbosa)
02 Iracema (Adoniran Barbosa)
03 Samba Do Arnesto (Adoniran Barbosa-Alocin)
04 Malvina (Adoniran Barbosa)
05 Luz Da Light (Adoniran Barbosa)
06 Quem Bate? (Adoniran Barbosa)
07 Por Onde Andará Maria? (Adoniran Barbosa-Raguinho)
08 Trem Das Onze (Adoniran Barbosa)
09 As Mariposas (Adoniran Barbosa)
10 Um Samba No Bixiga (Adoniran Barbosa)
11 Pafunça (Adoniran Barbosa-Oswaldo Molles)
12 Samba Italiano (Adoniran Barbosa)
13 O Casamento Do Moacir(Adoniran Barbosa-Oswaldo Molles)
14 Saudosa Maloca (Adoniran Barbosa)


Adoniran Barbosa - Voz (14)



Observação:
O LP tem duas datas: 1974 e 1982. Ficha técnica do disco sem créditos aos músicos e arranjadores.

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Demônios da Garoa
Conjunto vocal e instrumental.

O grupo foi formado em São Paulo contando com as participações de Francisco Paulo Gato, nascido em São Paulo, em 1933, no tantã; Artur Bernardo, nascido em São Paulo, em 1929 e falecido na mesma cidade em 25/2/1990, no violão; Arnaldo Rosa, nascido em São Paulo, em 1928 e morto também em São Paulo, em 11/2/2000, vocal e ritmo; Antônio Gomes Neto, o Toninho, nascido na cidade de Jaú, SP, em 1928, e falecido em São Paulo em 27/2/2005, violão tenor e Cláudio Rosa, natural de São Paulo, tendo nascido em 1933, pandeiro.

O grupo tornou-se um dos mais famosos grupos vocais e instrumentais da história da música popular brasileira. Sua atuação ficou marcada pelas interpretações originais das músicas de Adoniran Barbosa, com um sotaque tipicamente paulistano. Foi organizado no início da década de 1940, na capital paulista. Começou com o nome de Grupo do Luar, tocando em festas, serenatas e encontros familiares, principalmente no bairro paulistano da Mooca. Em 1943, venceu um concurso de calouros na Rádio Bandeirantes, recebendo, como prêmio, um contrato com as Emissoras Unidas (Bandeirantes, Pan-americana, Record e São Paulo). Foi nessa ocasião que o radialista Fernando Leporace sugeriu que o grupo se chamasse Demônios da Garoa, numa homenagem à capital paulista, cujo clima, propenso a chuvas finas, lhe conferiu o título de Terra da Garoa.

Em 1950, o grupo foi contratado pelo selo Elite Specil e gravaram dois discos. O primeiro com o baião "Não tenho pressa", de Mário Vieira e Juraci Rago, e. o jongo "Nega benzedeira", de José Assad "Beduíno". No segundo disco, registraram o balanceio "Siri malvado", de Jair Gonçalves, e o maracatu "Rio Verde", de Antônio Diogo e Juraci Rago. Em 1951, ganharam notoriedade ao se consagrarem campeões do carnaval paulista com o samba "Malvina", de Adoniran Barbosa. Nesse ano, gravaram com a cantora Neide Fraga a marcha "Quando chega o Natal", de Sereno. Ainda no mesmo ano lançaram o samba "Tenho razão para chorar", de José Roy, Gentil Castro e Clóvis Mamede, e as marchas "Pobre colombina", de Maugéri Neto, Maugéri Sobrinho e Clóvis Mamede; "Guaratinguetá", de Avaré e Luiz Soberano e "Dança da cabra", de Juraci Rago e Antônio Diogo, além do baião "Remador", de Hélio Sindô e Osvaldo da Silva Melo e o choro "Cidade do barulho", de Sereno. Em 1952, gravaram o samba "Que mal eu fiz", de Mário Sena e a toada "No rancho da saudade", de Maugéri Neto e Maugéri Sobrinho. Nesse ano, voltaram a encontrar o compositor Adoniran Barbosa, de quem lançaram no ano seguinte o samba "Joga a chave", de Adoniran Barbosa e Osvaldo França, com o qual venceram o carnaval paulista de 1952. Nesse ano, gravaram o tema "Mulher rendeira", para a trilha do filme de Lima Barreto, "O cangaceiro".

Ainda em 1953, foram contratados pela Odeon e lançaram com Homero Marques o baião "Mulhé rendeira", de motivo popular, e sozinhos, o samba "Pai Tomás", de Antônio Diogo e Jorge Rago. Nessa época, já haviam adotado o sotaque popular, com erros gramaticais e expressões divertidas, que se adaptaram fortemente às músicas de Adoniran Barbosa. A inspiração veio do estilo de falar dos engraxates da Praça da Sé. Expressões características como "quais, quais, quais", "caliscuscais", entre tantas outras, colocadas em meio às interpretações, deram ao grupo uma identidade inconfundível, que acabou dando fama ao chamado "samba paulista", que conquistou expressão e sucesso nacional.

Em 1954, lançaram dois de seus grandes sucessos: "Saudosa maloca", de Adoniran Barbosa e "Samba do Arnesto", Adoniran Barbosa e Alocin, que foram cantados no programa de Manuel de Nóbrega na Rádio Nacional de São Paulo e gravados no ano seguinte. Ainda em 1955, gravaram outro samba de Adoniran Barbosa que obteve bastante sucesso, "As mariposas". Em 1956, mais um sucesso com uma composição de Adoniran Barbosa, o samba "Iracema". Também nesse ano, gravaram os sambas "Apaga o fogo Mané", de Adoniran Barbosa e "Quem bate sou eu", de Adoniran Barbosa e Artur Bernardo. Em 1957, lançaram o samba "A lei di inquilinato", de Lino Tedesco e a valsa "Antônio Santo", de Aloísio Gomes e Hélio de Alencar. Ainda nesse ano, lançaram o primeiro LP "Saudosa maloca com Os Demônios da Garoa nos sambas de Adoniran Barbosa", no qual interpretaram oito composições de Adoniran Barbosa, "Saudosa maloca"; "Apaga o fogo, mané"; "Iracema"; "Um samba no Bixiga"; "O samba do Arnesto", com Alocin; "Quem bate sou eu"; "As mariposas" e "Progréssio (Conselho de mulher)", com Oswaldo Moles e J.Belarmino dos Santos.

Em 1958, lançaram a valsa "O parque chegou", de Lino Tedesco e Lis Monteiro; as marchas "Harém do Maomé", de Arnaldo Rosa e Lino Tedesco e, "Mata-borrão", de José Saccomani e Benedito Lobo; a canção "Presente de Páscoa", de Lino Tedesco, e os sambas "Promessa do Jacó", de Américo de Campos e "Bem feito", de Sereno. Gravaram ainda mais dois sambas de Adoniran Barbosa: "Abrigo de vagabundos" e "Pafunça", este último de Adoniran Barbosa e Osvaldo Moles. Também no mesmo ano, o grupo participou do filme "Vou te contá", de Alfredo Palácios. Em 1959, gravaram os sambas "No morro da Casa Verde", de Adoniran Barbosa e "Abaixo assinado", de Elzo Augusto. Nesse ano, atuaram no filme "Dorinha no society", de Geraldo Vietri.

Em 1960, gravaram os sambas "Tu te dá má", da dupla Venâncio e Corumba e "Já tem dono", de Dênis Brean e Osvaldo Guilherme. No ano seguinte, registraramo samba "Não emplaca 61", de Monsueto Menezes e Ari Monteiro e a marcha "Não chore pierrô", de Alfredo Borba e Paulo Bergamasco. Ainda nesse ano, lançaram o LP "Buen viaje con lo mejor del Brasil", pela Musicol. Também em 1961, lançaram outro LP que levava o nome do grupo e no qual interpretaram, entre outras, "Um copo... uma garrafa... um pente", de Arthur Bernardo; "Olha o gato", de Lauro Maia; "Ponto de interrogação", de Marino Pinto e Cyro de Souza; "A voz do morro", de Zé Keti; "Tu te da ma", de Venâncio e Corumba; "Eu quero um samba", de Janet de Almeida e Haroldo Barbosa; "Já tem dono", de Osvaldo Guilherme e Denis Brean e "Não bobeia Kalamazu", de Nilo Silva e Caco Velho. Em 1962, o grupo passou por uma primeira alteração, com a saída de Francisco Paulo Gato, substituído no tantã por Roberto Barbosa, nascido no Espírito Santo do Pinhal, SP, em 1938.

Gravaram pela Philips em 1963 os sambas "Vou caminhando", de Bransini, Înigo e Arnaldo Rosa e "Ao nascer do sol...", de Carlos Rigual, Mário Rigual e S. Moraes. Em 1964, veio o sucesso definitivo do grupo, com a antológica "Trem das onze", de Adoniran Barbosa, vencedora do I Prêmio de Músicas Carnavalescas do IV Centenário do Rio de Janeiro. No ano 2000, em pesquisa feita pela TV Globo, a música foi incluída entre os 10 maiores sucessos da música popular de todos os tempos. A música também foi incluída no disco em comemoração ao IV Centenário, lançado pela Chantecler. Em 1965, o grupo passou por nova alteração com a entrada de Ventura Ramirez, nas cido em Mombuca, SP, em 1939, no lugar de Artur Bernardo, no violão. Em 1968, gravaram o LP "Leva este", pela Chantecler e, em 1969, o LP "Doido varrido", além de participar do LP "Os grandes conjuntos vocais brasileiros" da Continental.

Em 1971, o grupo lançou dois LPs pela Chantecler, no primeiro "Aguenta a mão , João", interpretaram, entre outras, a música título de Hervé Cordovil e Adoniran Barbosa; "Sabe", de D.Mendonça, Celso Teixeira e Dora Lopes; "Samba do João sem nome", de Ernesto de Vasconcellos Aun e Antônio de Franco Neto; "Ah! Se soubesses", de Oswaldo Guilherme e Denis Brean; "Tocar na banda", de Adoniran Barbosa; "Chora na banda", de Oswaldo Molles e Adoniran Barbosa; "Guadalajara", de Murillo Caldas e "Praia de Iracema", de Ravel e Dom. No segundo LP "Sai de mim, saudade", música título de Geraldo Nunes e Victor, e que teve como sucessos os samas " Isto é São Paulo", de Kázinho; "Maloca dos meus amores", de Canarinho; "Quatro velas", de Ubaldo Silva e Sereno e "Aquarela amazônica", de Belmiro Barrela, além de "Não faço fé contigo", de J.B. da Silva, o "Sinhô".

Em 1974, gravaram o LP "Torre de Babel", no qual interpretaram sambas como "Trem de ferro", de Lauro Maia; "Morro de Santa Tereza", de Herivelto Martins; "Boneca de pano", de Assis Valente; "Galho de arruda", de Claudionor Cruz; "É com esse que eu vou", de Pedro Caetano; "Mangueira", de Zequinha Reis e Assis Valente; "Torre de Babel", de Roberto Barbosa e "Cidade do barulho", de Homero Nicolino e Sereno. Nesse ano, gravaram também o LP ", "Demônios da Garoa interpretam Adoniran Barbosa", no qual homenagearam o compositor paulista. Em 1975, lançaram o LP "Samba do Metrô", cuja música título "Uma simples margarida [Samba do Metrô]", era de autoria de Adoniran Barbosa e que tinha ainda, entre outros, os sambas " Pandeiro de prata" e "Eu não vou", de Tulio Piva; "Véspera de natal", de Adoniran Barbosa; "Asa negra", de Hélio Sindô e Adoniran Barbosa; "O trem atrasou", de Paquito, Artur Vilarinho e Estanislau Silva; "O morro", de Antônio Bruno e Lúcio Cardim, além da canção "Coração materno", de Vicente Celestino.

Em 1976, transferiram-se para o selo Alvorada e lançaram o LP "É com esse que eu vou", com sucessos como "Samba do metrô (Uma simples margarida)", de Adoniran Barbosa; "A maior Maria", de Waldemar Ressurreição e Gerôncio Cardoso; "Vila Esperança", de Marcos César e Adoniran Barbosa; "Samba do crioulo doido", de Sergio Porto; "Não me diga adeus", de Luiz Soberano, Paquito e João Correia da Silva; "Helena, Helena", de Secundino e Antônio de Almeida; "Preta pretinha", de Galvão e Moraes Moreira; "É com esse que eu vou", de Pedro Caetano; "Onde estão os tamborins (Mangueira)", de Pedro Caetano; "Emília", de Haroldo Lobo e Wilson Batista e "Praça Onze", de Grande Otelo e Herivelto Martins. Em 1977, lançaram também pelo selo Alvorada o LP "34 anos de música brasileira", no qual interpretaram, entre outros, os sambas "Guerra dos amores", "Foi só Deus querer" e "Samba genial", de Roberto Barbosa; "Tem que ser assim", de Cláudio Rosa e Arlindo Luiz da Silva e "Último trem", de Cláudio Rosa e Itamar Aguiar.

Em 1981, lançaram pela Continental o LP "O samba continua", no qual interpretaram clássicos como "Saudosa maloca"; " Iracema"; "Pogressio"; "Trem das onze"; "As mariposas"; "No morro da casa verde" e "Samba italiano", de Adoniran Barbosa; "Samba do Arnesto", de Alocin e Adoniran Barbosa, e "Lenço na molêra", de Elzo Augusto, além de "Vai no Bexiga pra ver", de Geraldo Filme; "Copo d'água", de Arnaldo Rosa e "Ói nóis aqui tra veis", de Joseval Peixoto e Geraldo Blota. Nesse ano, Oswaldo Barro, Oswaldinho da Cuíca, nascido em São Paulo, em 1940 substituiu Cláudio Rosa, na cuíca. Em 1982, regravaram o LP "Buen viaje con lo mejor del Brasil", agora pela Music Hall. Em 1984, Francisco Paulo Gato retornou ao grupo. Em 1987, Sérgio Rosa, nascido em São Paulo, em 1955, conhecido como Serginho, filho de Arnaldo Rosa, substituiu Francisco Paulo. Em 1988, Ivan Pires Augusto substituiu Ventura Ramirez, permanecendo no grupo durante seis anos. Em 1989, Sidney Cláudio Tomazzi, o Simbad, nascido em São Paulo, em 1951, substituiu Roberto Barbosa.

Em 1990, lançaram pela Copacabana o LP "Esses divinos Demônios da Garôa", que trazia entre outras, as músicas "Tiro ao Álvaro", de Oswaldo Moles e Adoniran Barbosa; "Quem cantar meu samba", de Frazão e O.Lacerda; "Marcha da espera", de Waldir Azevedo e Klécius Caldas; "Samba da criança", de Jorge Costa e Demosthenes Gonzales; "Amor de trapo e farrapo", de Paulo Vanzolini e "Anteninha", de Artur Andrade e Adauto Santos. Na edição de 1994 do "Guiness", foi apontado como o conjunto mais antigo ainda em atividade no mundo. Em 1994, gravaram um CD comemorativo pelos 50 anos de carreira, "Demônios da Garoa - 50 anos", pela Warner/Continental. Com esse CD, receberam o Prêmio Sharp de Música e uma homenagem da cidade de São Paulo, que instituiu a Semana Demônios da Garoa. Nesse LP, interpretaram músicas como "Poeta e cantor", de Fátima Leão; "Menina moça", de Fátima Leão e Dalvan; "O bigode do rapaz "Batucada", de Augusto Garcez e Roberto Martins; "Giuseppe é a crise", de Benito di Paula; "O meu jeito de amar", de Cézar e Fátima Leão e "Marcha de espera", de Waldir Azevedo e Klécius Caldas. Nesse ano, a formação do grupo contava com Arnaldo Rosa, afoxé; Serginho,pandeiro; Antônio Gomes Neto (Toninho), violão tenor; Ivan Pires, violão 7 cordas e Sidney Tomazzi, cavaquinho.

Em 1995, lançaram o primeiro CD do grupo, "Demônios da Garoa", pela Warner Music, no qual cantaram entre outras, as músicas "Vai coração", de Sarah Benchimol e Alceu Maia; "Tá delícia, tá gostoso", de Alceu Maia e Zé Catimba; Luz do teu olhar", de Oswaldinho da Cuíca e "Quais, quais, quais", de Maurinho da Mazzei e Oswaldinho da Cuíca. Em 1997, lançaram pela RGE o CD "55 anos de garoa", cantando " Dona da razão", de Julieta Facchini e Ventura Ramires; "Dasdô e o gato", de Aldir Blanc e Cristóvão Bastos; "Abrigo de vagabundo", de Adoniran Barbosa; "Meu jaçanã", de Tatão Sales e Oswaldinho da Cuíca; "Atire a primeira pedra", de Ataulfo Alves e Mário Lago; "Leva meu samba", de Ataulfo Alves; "Madrugada sem destino", de Tatão Sales e Oswaldinho da Cuíca; "Agora é cinza", de Bide e Marçal, e "Me leva", de Serginho Beaga e Toninho Geraes. Nesse ano, o grupo passou a ter sua última formação com a presença de Arnaldo Rosa, afoxé; Toninho, violão tenor; Ventura Ramirez, 7 cordas; Oswaldo Barro, cuíca; Serginho, pandeiro e Simbad, cavaquinho.

Em 2000, o crítico Ricardo Cravo Albin incluiu a gravação de "Saudosa maloca" na coletânea "As 100 músicas do século XX", série de seis CDs com o acervo da EMI-Odeon. Em 2001, gravaram o primeiro DVD da carreira juntamente com os grupos paulistas Premeditando o Breque e Lingua de Trapo em show na Via Funchal, também transformado em CD ao vivo.

Em 2002, o grupo lançou pelo selo Trama o CD "Mais Demônios do que nunca", interpretando "Fica mais um pouco amor", "Luz da Light", "Malvina", "Uma Simples Margarida ( Samba do Metrô )", "Samba Italiano" e "Apaga o fogo Mané", de Adoniran Barbosa; "Já Fui uma Brasa", de Marcos César e Adoniran Barbosa; "Joga a Chave", de Osvaldo França e Adoniran Barbosa; "Mulher, Patrão e Cachaça", de Oswaldo Moles e Adoniran Barbosa; "Tadinho do Home", de Roberto Barbosa e Adoniran Barbosa; "Conselho de Mulher", de J. Belarmino, Oswaldo Moles e Adoniran Barbosa e "Prova de Carinho", de Adoniran Barbosa e Hervê Cordovil.

Com diversas formações, os Demônios da Garoa gravaram ao longo da carreira mais de 30 discos em 78 rpm, dezenas de compactos, LPs e CDs, totalizando até o ano 2000 mais de 60 discos.

Em 2004, o produtor Ricardo Cravo Albin selecionou a gravação de "Trem das onze" para integrar a coletânea de 3 CDs do acervo da EMI-Odeon, sob o título geral de "Os pioneiros, os consolidadores e os herdeiros".

http://www.dicionariompb.com.br/detalhe.asp?nome=Dem%F4nios+da+Garoa&tabela=T_FORM_E&qdetalhe=his

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Demônios da Garoa & Adoniran Barbosa... O encontro com Adoniran










Os Demônios da Garoa encontravam-se inúmeras vezes nos auditórios da Record e nos corredores da Rádio Nacional, com o compositor Adoniran Barbosa, que compunha e cantava suas próprias músicas, com português impecável.

Aqueles endiabrados adolescentes ficavam nos corredores da Rádio Nacional cantando as músicas de Adoniran Barbosa adaptadas ao seu estilo “gaiato”. No início Adoniran Barbosa não gostava muito deste estilo e reclamava dizendo que eles estavam “estragando” suas músicas, mas foi obrigado a se curvar diante do sucesso e aceitação popular que os Demônios da Garoa conquistaram. Adoniran acabou incorporando o estilo “gaiato” em suas composições, já que esta “endiabrada gaiatice” identificava-se com o linguajar dos bairros populares que se encaixavam em seus sambas.

Em 1946, começaram a trabalhar juntos dividindo vários palcos nos programas: “Alegria dos Bairros” (apresentados nas manhãs de domingo por Randal Juliano) e "PR Gessy", na Record. Nesta época, não existia televisão, e para matar a curiosidade dos fãs do interior paulistas, Adoniran e os Demônios foram escalados para viajar com a caravana do programa "Aqui Está a Record", que levavam os astros da "Maior" às cidades do interior paulista, promovendo jogos de futebol entre os artistas e apresentadores da Rádio Record.

O programa "Aqui Está a Record", tinha o “time quente” e o “time frio”... e os Demônios da Garoa foram escalados para defenderem o time titular da PRB-9, que disputava jogos com outros times de outras estações de rádio.

Os Demônios da Garoa e Adoniran Barbosa formaram uma bandinha e ficavam cantarolando para animar as torcidas dos jogos de futebol, enquanto assistiam seus companheiros jogarem e aguardavam sua vez de jogar.

A parceria entre os Demônios da Garoa e Adoniran Barbosa durou 29 anos (de 1951 a 1980), chegando à marca de 42 discos com sambas de Adoniran Barbosa, e aproximadamente 45 músicas de sua autoria.

O início desta parceria deu-se em 1951, quando os Demônios da Garoa gravaram o primeiro samba de Adoniran Barbosa, chamado “Malvina”, música que lhes renderam o título de “Campeão do Carnaval de 1951”.

Na interpretação dos Demônios da Garoa, "Malvina" tornou-se um sucesso explosivo, alcançando o título de campeão de vendas e farta execução nas rádios, consagrando este samba para disputar o Concurso de Músicas do Carnaval Paulista, promovido pela Folha da Tarde em conjunto com a loja Rádios Assunção Ltda, que dava como prêmio, 10.000,00 Cruzeiros para a melhor marcha e mais 10.000,00 Cruzeiros para o melhor samba.

Em 28 de fevereiro de 1952, a coluna "Parada de Sucessos" da Folha da Tarde revelou as músicas campeãs do carnaval de 1951, com base na votação popular e na vendagem de discos, e o samba "Malvina" conquistou o primeiro lugar com 20 pontos.

Os Demônios da Garoa conquistaram seu primeiro prêmio, através do título de “Campeão do Carnaval de 1951” e Adoniran Barbosa recebeu o troféu Bon-Eco, do locutor Hélio de Alencar, no programa "Parada de Sucessos" da Rádio Excelsior, além dos 10.000,00 Cruzeiros para o melhor samba, que acabou gastando na comemoração do título em companhia de sua esposa Matilde, dos amigos integrantes do Demônios da Garoa e suas respectivas esposas, saboreando pizza e vinho em uma simples cantina.

No ano seguinte, os Demônios da Garoa repetiram o sucesso e o título de “Campeão do Carnaval de 1952”, com a gravação de “Joga Chave” também de Adoniran Barbosa.

O entrosamento entre Adoniran Barbosa e os Demônios da Garoa foi tamanho, que a partir daí os meninos endiabrados começaram interpretar as músicas de Adoniran Barbosa, utilizando o estilo “gaiato”, criado por Arnaldo Rosa, com gingas próprias e criando as introduções das músicas que são sucesso até hoje.

As composições de Adoniran Barbosa com seus versos dramaticamente engraçados e linguajar característico dos ambientes em que foram inspirados, unidos à interpretação única dos Demônios da Garoa, tornaram-se um marco na nossa Música Popular Brasileira, em especial para a Cidade de São Paulo, que teve vários de seus bairros exaltados nas músicas de Adoniran Barbosa.

Os maiores sucessos de Adoniran Barbosa gravados pelos Demônios da Garoa


"Malvina" foi o primeiro samba de Adoniran Barbosa em destaque na carreira dos Demônios da Garoa, ao conquistar grande sucesso em 1951, batendo recordes de vendas e farta execução nas rádios paulistas, além do título de “Campeão do Carnaval de 1951” no Concurso de Músicas do Carnaval Paulista, promovido pela Folha da Tarde em conjunto com a loja Rádios Assunção Ltda, com base na votação popular e na vendagem de discos.
O sucesso dos Demônios da Garoa se confirmou no ano seguinte, com o título de “Campeão do Carnaval de 1952”, com a gravação de “Joga Chave” também de Adoniran Barbosa.

A dobradinha “Saudosa Maloca” e “Samba do Arnesto” também surpreenderam... Foram apresentados pela primeira vez pelos Demônios da Garoa no programa de Manuel da Nóbrega, na então Rádio Nacional de São Paulo em 1953 e gravados somente no ano seguinte (em 1954), mas o explosivo sucesso e respeito nacional e internacional conquistado, deu-se através do Programa do “Chacrinha” no Rio de Janeiro, onde “Abelardo Barbosa” quis mostrar para todo o Brasil quem eram os caras de São Paulo que cantavam “Saudosa Maloca”, pois os sambas daqueles endiabrados garotos já eram sucesso no Brasil, e ninguém nunca os tinham vistos.

Em setembro de 1955, a “Folha da Noite” anunciava que o disco dos Demônios da Garoa com os sambas “Saudosa Maloca” e “Samba do Arnesto” havia batido recorde de vendas no estado de São Paulo, com mais de 100 mil cópias vendidas, sucesso este que ultrapassava as fronteiras e chegava ao Rio de Janeiro, sendo destaque do “Diário da Noite Fluminense”, nas palavras do crítico musical J. Pereira.

Estes dois grandes sambas tornaram-se mais um grande marco na longa carreira dos Demônios da Garoa, devido a conquista de dois feitos históricos para a época:

permanecer por um ano e meio seguido nos primeiros lugares da parada de sucesso musical;
conquistar estrondoso sucesso nos dois lados de um mesmo disco, o que era raro naquela época.
Mas o grande ícone da carreira dos Demônios da Garoa é sem dúvida, o samba “Trem das Onze".

Arnaldo Rosa, Antônio Gomes Neto, Cláudio Rosa, Roberto Barbosa e Narcizo Trivelatto viveram o maior sucesso da carreira dos Demônios da Garoa em 1964, com o famosíssimo “Trem das Onze” de Adoniran Barbosa, que os projetou internacionalmente e proporcionou-lhes várias honrarias, como: Disco de Ouro, Medalha Anchieta, Chave de São Paulo, Diploma de Cidadão Paulistano, etc...

De todos os prêmios recebidos este ano, o que mais enalteceu os Demônios da Garoa, foi o “Título de Campeão do Carnaval Carioca de 1964”, ao conquistarem o 1º lugar no “Concurso de Músicas Carnavalescas do IV Centenário do Rio de Janeiro”, justamente no ano em que o Rio de Janeiro comemorava os 400 anos de sua Cidade Maravilhosa, era considerado dono do melhor carnaval do mundo, e dizia que São Paulo era o túmulo do samba, os Demônios da Garoa conseguiram provar que São Paulo também tinha o que mostrar em matéria de Música Popular Brasileira.



FONTE.: http://www.demoniosdagaroa.com.br/#


quinta-feira, 6 de maio de 2010

ADEMIR FOGAÇA E CONVIDADOS


01 - Apresentação
02 - Pagodeiro

03 - Nani

04 - Percepção (part. Marcelinho Sem Compromisso)

05 - Então se Liga aí

06 - Beijando (pat. Grupo Gamação)

07 - Derê (part. Doce Encontro)

08 - Entre a Cruz e a Espada

09 - Dois Peixinhos (Leandro Lehart)

10 - Vem Pra Mim (Chega Dessa Dor) ..part. Rodriguinho

11 - Bonasa - Nada Vai nos Separar (Wilsinho Grupo Malícia)

12 - Deixa ( Marcio Art)

13 - Samba pra Ele e pra ela Sambar
14 - É assim que é (part. Rappin Hood)
15 - O Samba Mandou me Chamar (part. Carlos Caetano)
16 - Onde Mora o Pagode (part. Turma do Pagode)

17 - Vem pra mim (chega dessa dor) part. Grupo Um Toque a Mais

18 - O Canto da Razão (part. Carica)





terça-feira, 4 de maio de 2010

EXALTA VIOLÃO E VOZ

ESTÁ ROLANDO UM BOATO QUE ESSE SERIA O REPERTORIO DO NOVO DVD DO EXALTA... SENDO OU NÃO O DISCO É BOM É TIPO UM ACUSTICO E DEDICO ESSE A ANIVERSÁRIANTE
CAMILA MISTICA
QUE MUITO ADORA EXALTA E VIVE FREQUENTANDO O BLOG



01 - Caminho sem amor
02 - Bem que se quis
03 - É no pagode
04 - Viver sem ti
05 - É problema meu
06 - Toda forma de amor
07 - Falando segredo
08 - Fugidinha
09 - Uma carta pra Deus
10 - Não seria justo11 - Não dá mais
12 - Hoje tem
13 - Minha razão
14 - 1 Minuto
15 - Pra que chorar16 - A gente faz a festa
17 - Aceita, paixão18 - Fase ruim
19 - Não tem hora nem lugar
20 - To dentro, to fora
21 - Quero ter você
22 - Tá vendo aquela lua
23 - Para de falar tanta besteira
24 - Virei á mesa

GALLOTTI



1. Morrendo De Saudade
(Wilson Moreira / Nei Lopes)
Não É Assim
(Paulinho da Viola)
2. Cem Mil Réis
(Noel Rosa / Vadico)
Participação: Pedro Miranda
Sem Tostão
(Noel Rosa / Artur Costa)
O Orvalho Vem Caindo
(Noel Rosa / Kid Pepe)
3. Cabritada Mal Sucedida
(Geraldo Pereira)
O Couro Do Falecido
(Monsueto / Jorge de Castro)
Cabrito Dá Bode
(Gallotti / Magrinho / Fábio Barreto)
4. Pedro Do Pedregulho
(Geraldo Pereira)
Unha De Gato
(Élton Medeiros)
5. Só Pra Chatear
(Príncipe Pretinho)
Tá Maluca
(Wilson Batista / Germano Augusto)
6. Nega Dina
(Zé Keti)
A Banca Do Distinto
(Billy Blanco)
7. O Que É Que Eu Dou
(Dorival Caymmi / Antônio Almeida)
Dinheiro Não Há
(Alvarenga / Benedito Lacerda)
Se Essa Mulher Fosse Minha
(Haroldo Torres / Geraldo Gomes)
8. 1296 Mulheres
(Zé Trindade / Moreira da Silva)
Participação: Walter Alfaiate
Oito Mulheres
(José Batista)
9. Tia Eulália Na Xiba
(Cláudio Jorge / Nei Lopes)
Participação: Sandrinho
10. Chegou A Bonitona
(Geraldo Pereira / José Batista)
Pisei Num Despacho
(Geraldo Pereira / Elpídio Viana)
Você Está Sumindo
(Geraldo Pereira / Jorge de Castro)
11. Folhas Secas
(Nelson Cavaquinho / Guilherme de Brito)
Cuidado Com A Outra
(Nelson Cavaquinho / Augusto Thomaz Júnior)
12. Linda Guanabara
(Paulo da Portela)
Quem Espera Sempre Alcança (Orgulho E Hipocrisia)
(Paulo da Portela / Hermínio Bello de Carvalho)
Pam-pam-pam
(Paulo da Portela)
13. Maioria Sem Nenhum
(Élton Medeiros / Mauro Duarte)
14. Se Você Jurar
(Ismael Silva / Nilton Bastos / Francisco Alves)
Quebrei A Jura
(Haroldo Lobo / Milton de Oliveira)
Nem É Bom Falar
(Ismael Silva / Nilton Bastos / Francisco Alves)




segunda-feira, 3 de maio de 2010

VIRADA CULTURAL 2010

ESTOU POSTANDO AONDE EU PRETENDO ESTAR NESSA VIRADA CULTURAL, PARA QUEM QUISER VER A PROGRAMAÇÃO COMPLETA CLIQUE AQUI

Praça da República

Próximo à av. Ipiranga, virado para a Rua do Arouche
A Praça da República irá receber neste ano os amantes do samba.


19h00 Paulo Vanzolini
21h00 Nelson Sargento
23h00 Baile do Simonal – Wilson Simoninha e Max de Castro
01h00 Jair Rodrigues
03h00 Elza Soares e Sandália de Prata
05h00 Orlandivo e Clube do Balanço
07h00 Terreirão do Sobral
09h00 Almir Guineto
11h00 Reinaldo, o Príncipe do Pagode
13h00 Leandro Sapucay
15h00 Arlindo Cruz
17h00 Germano Mathias e Dicró

domingo, 2 de maio de 2010

CD ALMIRZINHO

UM PRESENTE DE ANIVERSÁRIO PARA A MINHA AMIGA ANGELICA



1. Gravatá
2. Sedução
3. Recomeço
4. Sete Chaves
5. Nosso Amor
6. Sei Lá
7. Pout Pourri - Almir Guineto
8. Brilho no Olhar
9. Batuca aí Batuqueiro
10. Verdade Passageira
11. Pout Pourri - Fundo de Quintal
12. Insensato Destino
13. Madeira de Fé
14. Dor da Saudade
15. Pretinha
16. Namoro da Festa